Zenilda Ribeiro
Escrever é um ato libertador e uma forma de me reinventar.
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À Língua Portuguesa
Hoje o dia é todo dela,
E cantá-la nos meus versos, bem quisera.
Mas prefiro em meio a essa atmosfera
Pedir uma chuva das suas palavras, as mais belas
Que venham em nós florescer como a primavera

Para a tristeza te peço com destreza,
Molhar-nos as gotas de risos, que beleza.
E pra dor? Ah, pra amenizar a dor quero a boniteza
Dos gestos solidários, do carinho, das delicadezas
Mas também quero a fé, para os momentos de incertezas.

Para o medo que que aterroriza, que assola
Quero gotas da amizade que ampara,  que consola.
Quero rostos  sorridentes, sem paranoia.
A nos chamar “vem, vamos embora”
Já nos disse o artista que “quem sabe faz a hora”.

Para a falta de amor e de perdão.
Peço a volta da ternura, da compaixão.
Atitudes tão necessárias à construção.
De um mundo mais humano e sem divisão
Com relações pautadas na cooperação.
Zenilda Ribeiro
Enviado por Zenilda Ribeiro em 05/05/2020
Alterado em 15/06/2020
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