Zenilda Ribeiro
Escrever é um ato libertador e uma forma de me reinventar.
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Sou mulher
Sou mãe,  sou filha, sou mulher.
Sou forte, sou frágil,  quem não é?
Sou guerreira,  lutadora,  sou mulher.
Sou esposa, sou amiga, sou de fé.

Sou pequena,  sou grande, sou mulher.
Sou carinhosa, sou brava, bato o pé.
Sou da roça,  da cidade, sou mulher.
Sou profissional,  sou lar, tenho fé.

Sou negra, sou branca, sou mulher.
Sou todas raças, na raça, com muita fé.
Sou casual, sou sensual, sou mulher.
Sou essa mistura, beleza pura, vida e fé.

Sou perfeição,  imperfeição,  sou mulher.
Sou professora,  sou aluna, estou de pé.
Sou destemida e tenho medos,  sou mulher.
Sou querida, as vezes esquecida, vou na fé.

Sou prosa, sou verso, sou mulher.
Sou música calma, agitada ou balé.
Sou arte, faço  parte, sou mulher.
Sou sossego, desassossego, bote fé.

Sou abraços,  crio laços,  sou mulher.
Sou ternura,  sou criatura, sabe como é.
Sou menina, jovem,  idosa, sou mulher.
Sou humana,  sou divina, vivo da fé.

Sou Paraíba, sou aguerrida,  sou mulher.
Sou do sertão,  sou coração,  amor e fé.
Sou brasileira, sou estrangeira, sou mulher.
Sou da política,  faço política,  pratico a fé.

Sou cristã,  sou umbandista, sou mulher.
Sou espírita,  espiritualizada, mantenho a fé.
Sou todas as crenças, a descrença, mulher.
Sou holística,  sou mística, minha fé.

Sou produtora, escritora, sou mulher.
Sou mãe, sou vida, gero vida, espalho fé.
Sou engajada, atrapalhada, sou mulher.
Sou requintada, sou delicada, rica na fé.

Feliz dia das mães.
Zenilda Ribeiro
Enviado por Zenilda Ribeiro em 10/05/2020
Alterado em 15/06/2020
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