Zenilda Ribeiro

Escrever é um ato libertador e uma forma de me reinventar.

Textos

Versos padêmicos
Vidas ceifadas,
Sonhos enterrados.
Povo esgotado.
Ele lá,  parado.
Soltando gracejos.
Perversos desejos.
Contaminados bafejos.
Do capital, lampejos.

Enterros em valas.
Angústias,  sofrimento.
Governo indecentemente.
Agindo covardemente
Procurando tão somente.
Provocar desentendimento.
Incentiva o rompimento.
Das medidas de isolamento.

O povo entregue ao caos.
Nossa gente tão sofrida.
Já se sente exaurida.
Ronca as vísceras na barriga.
Enquanto grupos lá na briga.
Causando tumulto e intriga.
Insanos que a política abriga.
Populações que desabriga.

Clamor aos céus.
Rogo a Deus nestes versos.
Que também são  subversos.
Vem,  detenha os perversos.
E aplaque os tempos adversos.
Nos quais estamos submersos.
Nos mostrando o anverso.
Novo mundo, novo universo.
Zenilda Ribeiro
Enviado por Zenilda Ribeiro em 15/05/2020
Alterado em 15/06/2020
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.


Comentários

Site do Escritor criado por Recanto das Letras