Zenilda Ribeiro
Escrever é um ato libertador e uma forma de me reinventar.
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Tempos surreais
Chega a ser surrealista.
Em meia à pandemia.
Mais de mil mortes só num dia.
E um sujeito fascista.
Dando uma de piadista.
Com um tom de hipocrisia.
Desfazendo da agonia.
Dos que a dor anestesia.

Quanta insensatez.
Dessa gente desumana.
Que só quer sentar na grana.
E ter vida de bacana.
Muitos na embriaguez.
Agiram sem lucidez.
Movidos pela mesquinhez.
Nos colocaram em mãos tiranas.

É preciso combater.
Esse mal que se instalou.
No nosso país se alastrou.
E a muitos já matou.
Temos muito a debater.
Longo caminho a percorrer.
Essa situação reverter.
E expulsar o gozador.
Zenilda Ribeiro
Enviado por Zenilda Ribeiro em 20/05/2020
Alterado em 15/06/2020
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