Quando os pés cansam
Estrada longa.
Terrenos pedregosos. O que se busca ainda está longe. Os pés começam a cansar. Dói uma dor que vai na alma. Mas alma segue, não para. Depois de iniciado o caminho. Pisando em pedras ou espinhos. Não se pode recuar. Talvez voltar nos canse mais. Talvez numa curva à frente. Eu encontre de repente. Um abrigo onde repousar. Mas é preciso seguir e ousar. Acreditar, imaginar, sonhar. Respiro, olho pra trás. Contemplando o percurso. Vejo que tropecei, caí. Mas em todas as vezes. De novo levantei, me reergui. Vejo vitórias, também derrotas. Mas tenho que seguir a rota. Sem desviar da proposta. Enxugar a lágrima que insiste. De vez em quando em cair. E se assim como a lágrima. Eu escorregar e cair. Vou levantar e insistir. Olhar para os céus e ajuda pedir. Em desistir até já pensei. Mas o caminho me chama. Dentro de mim há uma chama. Uma força que me impulsiona. E mesmo quando os pés cansam. Essa força me levanta. É a força que vem da fé. E como disse Gil. "A fé não costuma faiá". Com as forças renovadas. Prossigo meu caminhar.
Zenilda Ribeiro
Enviado por Zenilda Ribeiro em 07/07/2020
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