Nem sempre sou forte
A minha alma de mulher atuante.
Sente nos ombros o peso da lida.
Vem requerer ao menos um instante.
Um tempo pra se cuidar, ser ouvida.
Os acontecimentos impactantes.
Aliados às exigências da vida.
E essa dor na cabeça latejante.
Me deixaram assim, meio abatida.
Percebo que ser mulher nessas eras.
Requer questionar velhas estruturas.
Que no cenário atual se escancaram.
Tantas atribuições dilareceram.
Na alma ficam perversos vestígios.
Que por séculos se perpetuaram.
Zenilda Ribeiro
Enviado por Zenilda Ribeiro em 10/07/2020
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