Zenilda Ribeiro
Escrever é um ato libertador e uma forma de me reinventar.
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Cena desoladora

A cena é triste, é dura, apavora.
Estampado no rosto daquela senhora.
Que em desespero a morte do filho chora.
Está o desespero que nos toma agora.

Não pude conter o choro e o pavor.
Ver naquela senhora tanta aflição e dor.
Pensei no quanto aprisionamos o amor.
Passando pela vida, guardando rancor.

Vejo que é hora de para a vida acordar.
Aos que amamos sempre demonstrar.
Não espere a morte pra seu amor declarar.
Pois no atual cenário ela pode chegar.
Levar quem amamos sem o corpo velar.

É um tempo difícil de muito sofrer.
Convida-nos diariamente as atitudes rever.
Picuinhas da vida buscar esquecer.
Dos sofrimentos alheios se comparecer.
Pois o nosso amanhã ninguém pode prevê.
Zenilda Ribeiro
Enviado por Zenilda Ribeiro em 20/07/2020
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