Cena desoladora
A cena é triste, é dura, apavora. Estampado no rosto daquela senhora. Que em desespero a morte do filho chora. Está o desespero que nos toma agora. Não pude conter o choro e o pavor. Ver naquela senhora tanta aflição e dor. Pensei no quanto aprisionamos o amor. Passando pela vida, guardando rancor. Vejo que é hora de para a vida acordar. Aos que amamos sempre demonstrar. Não espere a morte pra seu amor declarar. Pois no atual cenário ela pode chegar. Levar quem amamos sem o corpo velar. É um tempo difícil de muito sofrer. Convida-nos diariamente as atitudes rever. Picuinhas da vida buscar esquecer. Dos sofrimentos alheios se comparecer. Pois o nosso amanhã ninguém pode prevê. Zenilda Ribeiro
Enviado por Zenilda Ribeiro em 20/07/2020
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