Zenilda Ribeiro
Escrever é um ato libertador e uma forma de me reinventar.
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Desatinos

Um susto,
um surto,
um insulto,
um soluço.

Sem máscaras,
só falácias,
ameaças,
disfarças.

Calei-me,
olhei-me,
sentenciei,
não aceitarei.

Me refiz.
Compreendi,
os desatinos,
não me reprimo,
se deprimo.

Recolhi
as lágrimas.
Me desfiz
das mágoas.
Aliviei
a alma.

Rezei, clamei.
Perdoei.
Desintoxiquei.
Desapeguei
das cargas.
Zenilda Ribeiro
Enviado por Zenilda Ribeiro em 01/08/2020
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Comentários
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Nilson Rutizat
Mais fantástico protesto que esse não existe, ser forte e dizer não é o caminho para nos maternos saudáveis. Mas dizer isso num poema tão lindo como esse, é para poucos! Parabéns, poetisa! Cada dia me torno ainda mais seu fã.
T
Terezinha Neta
Belíssimo desabafo.
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Enne J
Lindo poema de desabafo. Ótimo dia!