Zenilda Ribeiro
Escrever é um ato libertador e uma forma de me reinventar.
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Dias difíceis

Uma angústia,
uma crise.
gritos, choro,
um abraço,
um colo,
um balé,
uma valsa,
um tango,
tudo vale,
sem música,
ao som do coração,
da respiração,
da inspiração,
no compasso,
da emoção.
Uma oração,
uma canção,
a superação.
A calmaria,
um soluço,
uma lágrima
cai no ombro,
outra é engolida,
contida, retida.
Um medo,
em segredo,
esse degredo,
não há brinquedo,
que atenda ao desejo,
mas há que brincar,
há que buscar,
acolher e amar
É grande esse penar,
para um pequeno ser.
Um silêncio,
a sintonia,
a paz, a calma.
Um eu te amo,
os olhos marejam,
nem sei se mereço,
tão frágil pareço,
às vezes esqueço,
de todo apreço,
do Criador,
que alivia a dor.
Zenilda Ribeiro
Enviado por Zenilda Ribeiro em 03/08/2020
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