Sou estrada
Às vezes me falta o chão então flutuo ou navego envergo, mas não me envergonho nem quebro requebro e levo um sorriso nos lábios nos olhos recolho os grãos com as lágrimas rego o chão nova plantação colho flores amores antigos amores amigos me firmo e sigo sou estrada com altos e baixos curvas e retas sempre abertas. Zenilda Ribeiro
Enviado por Zenilda Ribeiro em 31/08/2020
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