Manhã de domingo
Um par rolinhas Peninhas marron Catavam felizes Na rua deserta Minha Ana inocente Pedindo licença Não queria das rolinhas A refeição interromper Inventou que temia Ser por elas bicada Na verdade não queria Deixar de contemplar Aquele momento De beleza e leveza. Falei-lhe que rolinhas Não perseguem humanos Mas humanos, sim Perseguem rolinhas E outras avezinhas - Ah, mamãezinha - Elas são tão lindinhas - Não podem humanos - Prendê-las sozinhas - Verdade, Aninha. - Ah, voaram as rolinhas. Seguimos felizes Pro nosso destino Depois do encontro No meio do caminho Com duas rolinhas Numa manhã de domingo. Zenilda Ribeiro
Enviado por Zenilda Ribeiro em 06/12/2020
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