Leve, vento!
Ao vento que sussurra e me acaricia a pele, a alma, confidenciei minhas dores. Pedi que sopre, sopre forte e leve do meu interior as poeiras dos sentimentos ressentidos. Até sem sentido, mas sentidos e doloridos. E o vento soprou. Ouvi seus assobios. Parecia chorar comigo. E voltou a me tocar e me abraçar. Me encheu de paz. Irmão vento. Já dizia um certo Francisco. E aqui fico a desejar que os bons ventos renovem o ar que anda pesado. Zenilda Ribeiro
Enviado por Zenilda Ribeiro em 30/05/2021
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