A escrita e os livros
Quando aqui dentro
a mulher se sente cansada, entra em cena a poeta e diz: deixa comigo que esse enredo, transformo em poema. Não sou nem louca de ousar desobedecer. Mas, se lá na frente tanto a mulher, quanto a poeta, cambaleiam, surge a menina, agarra um livro e se entrega à magia da leitura, vivendo uma espécie de "Felicidade clandestina". E nem se atreva me perguntar, "Onde estivestes à noite?" Nem queiras perscrutar se vivo "Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres", enquanto sigo no meu "Desassossego" procurando entender "Esse ofício do verso".
Zenilda Ribeiro
Enviado por Zenilda Ribeiro em 08/07/2023
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