Desordem
na desordem
dos pensamentos e sentimentos. dos planos feitos, desfeitos, refeitos. de tudo que aqui dentro ainda pulsa repulsa. encontro-me à procura do que de mim deixei escapar em meio à desordem. talvez seja um pouco mais de amor próprio, de perdão. talvez aquela coragem e a ousadia que um dia me fizeram acreditar que sou capaz de sair da desordem, mesmo que para isso, saia também da zona de conforto incômoda. não sei se na desordem me perdi, ou me encontrei. talvez esteja, aos poucos, me preparando pra me despir das vestes surradas e renascer, tal qual o ano, e apesar da desordem.
Zenilda Ribeiro
Enviado por Zenilda Ribeiro em 30/12/2023
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